sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O som do carango

Quando era moleque, o som para o carro me encantava. Mas como não tinha carro, tinha que convencer meu pai a dar um "up grade" no veiculo familiar. Passava horas gravando fitas cassete e mais horas com os amigos, de porta aberta ouvindo.
Não tinhamos muitas opções e melhor que radio de fábrica, aquele tipo Motoradio, era o TKR, que ficou conhecido como "cara preta".


Se o orçamento permtisse ou se poupasse algumas semanas de mesada dava para incrementar com os twitters Selenium colocados lá atras. Graves naquela epoca não eram tão importantes como hoje, onde todos os carros tem as caixas de graves.



O passo seguinte era o amplificador, ali em baixo do painel ou no console para ficar mais bonito. Tinham modelos até com equalizador integrado e faziam o painel parecer uma nave espacial de tantas luzes coloridas.


 Se desse para ir para um importado de mais qualidade o Sony TC26 é o que me vem a lembrança. Com um design muito mais agradável, e um som muito melhor,e já vinha com o aval da marca Sony, que impressionoava o mundo nessa época com o lançamento do Walkman.



O Olimpo era o Pioneer, que nas minhas lembranças vem através do KP500 com o estilosíssimo dial redondo.





Bons tempos.

6 comentários:

Sabiá disse...

Passa lá no Bibba que ele tem tudo isso na caixa!

Luís Augusto disse...

Beleza de resgate, Gustavo, o TKR marcou época. Mas eu tinha que me contentar com um Roadstar!

Francisco J.Pellegrino disse...

Todos os que tivemos, boa lembrança.

Tohmé disse...

Ahhh, o KP 500. Grande sonho na época, mas tinha que me contentar com o Rio de Janeiro da Bosch.

Outro dia, uym cara vendeu um KP 500, na minha frente, por 2,5 mil, lacrado, na caixa.

Francisco J.Pellegrino disse...

Thomé lembrou bem, Rio de Janeiro, Madrid, S.Francisco a linha da Bosch para a qual trabalhamos muito aqui na empresa...

Dario Faria disse...

Olá.
Algum tempo atrás comprei um Pionner KP500 de um amigo, segundo ele o radio toca-fitas que era do irmão dele ficou anos esquecido em cima do guarda-roupas na casa do pai já falecido, e era o equipamento de som do Opala do irmão naquela época, veio até com a parte da gaveta fixada na carcaça, e era engraçado vc ia ao cinema ou a casa da namorada e levava aquele radio a tira-colo, e ainda achava bonito, tudo para não ser roubado...O valôr do radio foi irrisório, apenas R$ 100 reais, pesquisei o preço nas feirinhas de antigos e o valôr passa dos R$600 reais, e hoje o radio está guardado dentro do meu antigo guarda-roupas, um dia instalo em meu Puma GT tubarão 1969, mas qdo terminar a restauração...
Dario Faria